Sociedades UMEM

BDSA - União Federal dos Médicos Escritores Alemães

Depois da 2.ª Guerra Mundial (1939 – 1945), os médicos alemães que mantinham actividade como escritores, procuraram entrar em con­tacto com os colegas europeus com idênticos interesses.

Bolte, Boskamp, Dohmann e Rottler, conseguiram estabelecer con­tacto com colegas franceses, italianos e suíços, por ocasião de encon­tros e congressos internacionais.

O encontro com colegas que falavam alemão, como Paul Noel, Bernard Schmitt, René Kaech e Diamand-Berger, o presidente europeu, encora­jou-os a manterem vivos esses contactos.

Seguindo a sua inspiração, Arthur Boskamp, conseguiu editar a pri­meira Antologia de Poesia, com 194 poemas de médicos alemães, sen­do ele próprio o financiador da obra, em regime de mecenato.

No Congresso de Debrecen, Boskamp e Rottler, conseguiram arru­mar definitivamente o fardo histórico que carregavam e estabeleceram contacto pessoal com Baron, colega polaco de origem judaica e com Hesse, colega da cidade de Weimar, integrada nessa altura na República Democrática Alemã (RDA).

Este acontecimento de Debrecen, levou Alfred Rottler a lançar um apelo aos colegas alemães, no sentido de ser constituído um Círculo de Médicos Poetas, antes que isso viesse a acontecer na RDA.

O artigo da autoria de Rottler, foi publicado em Dezembro de 1966 no Deutsches Arzteblatt, o jornal dos médicos alemães.

Logo de seguida, Rottler encontrou os primeiros colegas disponíveis e activos – Karl Hubinger, Helmut Wozowig e Heinz Schauwecker. O trabalho e engajamento de todos, levou a que se juntassem a eles, Bolte, Boskamp, Engelke, Lichdi, Molz, Paschke, Pfeiffer, Weigold e Vescovi.

Numa reunião havida em 25 de Abril de 1969, foi criada a BDSA – Bundesverband Deutscher Schirftstellerarzte, que passados 3 dias viu registado o seu estatuto jurídico no notariado de Nuremberga. E, nesse mesmo ano, a BDSA foi admitida na UMEM.

O até aí presidente provisório, Heinz Schauwecker, foi eleito como primeiro presidente desta nova organização.

Os seus sucessores, foram Jorgensen, Soeder, Theopold e Hans­Joachim Rheindorf, estando este último em exercício desde 1992.

O jornal da BDSA é editado duas vezes por ano. A sua aparência reflete o desenvolvimento do tratamento de texto – da máquina de escre­ver ao tratamento electrónico.

O jornal testemunha a vida activa das secções regionais e a energia dos congressos anuais, federais.

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