A história possível
Desde a Antiguidade que se conhecem médicos escritores. Os seus nomes estão na memória de todos aqueles que, hoje, lhe continuam os passos no sentido do humanismo, da procura da verdade, do bem e da beleza.
Como dizia um célebre médico, escritor e artista português do princípio do século XX, o Prof. Abel Salazar – «médico que só sabe medicina, nem medicina sabe!».
Por isso, não é de estranhar que no já distante ano de 1955, um punhado de médicos escritores tenha tido a ideia de procurar juntar numa associação, todos os confrades dos vários países e tenha assim constituído a chamada Federação Internacional das Sociedades dos Escritores Médicos (FISEM).
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No Congresso de Varsóvia, em 1973, foi proposto pelo médico polaco Dr. Adam Baron e aceite por todos, que a designação de FISEM, Fédération Internationale des Sociétés des Écrivains Médecins, de que era presidente o francês Dr. Diamant Berger, fosse substituída pela designação de UMEM, Union Mondiale des Écrivains Médécins.
A sua concretização só viria a verificar-se com a apresentação dos estatutos no Congresso de Lugano, em 1974, tendo sido eleito seu primeiro presidente o suíço René Kaech.
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